sexta-feira, 19 de abril de 2013

Danadas daninhas 023


Não, não é. É muito parecida, mas não é. Esta flor, danada de beleza como tantas outras pequenas, não é miosótis, como em futuro post deste e-terno retorno mostrarei. Mas o melhor é continuar a admirar a exposição fotográfica. Pode ser que, durante a visita se recordem do nome dela, que nesta altura do ano, abundantemente brota e miudamente enfeita de azul brilhante campos, quintais e até maus caminhos.







Então? Reconheceu-a(s)?

Vê-se logo pela sua cara que as fotografias não o ajudaram. Assim sendo, só me resta dizer-lhe que os botânicos a batizaram com o nome de pentaglottis sempervirens. Devido, certamente, ao número das pétalas, por um lado, e à resistência dos caules, revestidos de rígidos e hirtos pelos, por outro.

Pelo sim pelo não, aqui fica, todavia, o nome por que, no Mato e arredores, a conhecemos: língua de boi. Porquê? Não sei. O que sei é que se trata de (mais) uma erva brava. Reproduz-se facilmente em terrenos cultivados e maninhos. Daninha , por isso, como tantas outras que lhe fazem companhia. 

Mas, noutras terras, chamam à pequena flor (o diâmetro não excede os 2 cm) olhos de gato, fixando-se mais, possivelmente, naquele centro branco da corola, onde se situa o sedutor gineceu que os atrevidos zangões assediam. Até que a zanga lhes passe.


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