quarta-feira, 5 de outubro de 2011

ABERTURA

Caro Leitor,

Todos nós, com maior ou menor frequência, desejamos regressar à infância. No intuito (vão, é sabido) de recuperar a criança que fomos, de a não deixar esquecer nem morrer. É o chamado mito do eterno retorno, que para mim, hoje, é sobretudo e-terno.
Na aldeia onde nasci e cresci, e onde passo, agora, os meus dias, aprendi e partilhei, com os colegas e amigos daqueles tempos, muitos conhecimentos, saberes, habilidades, destrezas. Os que mais recordo estão ligados aos brinquedos que construíamos (por vezes em segredo - a alma do negócio) e com os quais nos divertíamos. É de alguns desses brinquedos, descrevendo a sua manufatura e usanças (espécie de manual de instruções), que me ocuparei em E-TERNO RETORNO.

Cumprimentos.
Até breve.

PS - Utilizarei, neste blogue, a grafia do novo acordo ortográfico. Mas, se me esquecer, desculpem, por favor. Obrigado!

1 comentário:

  1. David, parabéns pela iniciativa.
    Nascido na cidade, passei largos períodos de férias em aldeias aonde dificilmente chegavam brinquedos acessíveis à maioria das bolsas.
    Era a necessidade que estimulava o engenho das crianças e, hoje, recordo, com saudade, o deslumbramento com que experimentava os brinquedos construídos pelos meus próprios primos.
    Bem hajas!
    O meu abraço.
    Manuel Maria

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